segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O Príncipe Real e a Empreitada da Transição

O Príncipe da Beira, que é agora uma criança, será a curto prazo a maior bandeira dos monárquicos portugueses e portanto a peça central na empreitada da Transição para a Monarquia. Estou certo de que, pelo viço, pela ousadia e pelo brilho da juventude, será nele que, em 10 anos, pousará a curiosidade de todos no que concerne à Monarquia Portuguesa o que constituirá Dom Afonso no maior activo humano e maior símbolo desta. Será nessa altura um jovem adulto em fase de conclusão das primeiras formações académicas, terá uma vida social independente com saídas, desportos e agenda oficial própria e será também a altura das primeiras namoradas e entrevistas individuais junto aos média, etc etc etc. Em tudo será objecto de curiosidade do seu Povo. É por tanto que apologizo que o jovem Dom Afonso deva desde já iniciar funções de representação da Casa Real Portuguesa com grande intensidade. Não quer esta premissa retirar a primazia do Senhor Dom Duarte enquanto Chefe da Casa Real de Portugal mas acontece que verifico entre pai e filho uma pequena, grande diferença: Ao passo que o Senhor Dom Duarte não teve a oportunidade de crescer "sob o olhar" dos Portugueses ( Nasceu no exílio dos seus pais na Suiça e fez-se homem durante o período da ditadura do Estado Novo com todas as limitações que esse regime lhe impôs ), o caso do Príncipe da Beira é, todavia, diverso: Nós, Portugal, conhecemos esta criança desde o momento em que nasceu e, creio, devotar-lhe-emos ao longo dos próximos anos um crescente de simpatia. Afonso de Bragança gozará em idade muito jovem de uma afeição nacional que o Duque de Bragança, por contingência da história portuguesa do século XX, não pôde gozar. A visibilidade contínua e em gradual crescente do Príncipe da Beira não pretende inviabilizar o Duque de Bragança na sua chefia natural da Família Real Portuguesa mas sim granjear, desde tenra idade, ao Infante, que é também ele rei-a-ser, um "clube de fans" sólido e amantíssimo. Defendo desde à largo tempo que Afonso de Bragança deve espelhar para o futuro o conceito de verdadeiro "Príncipe Perfeito" moderno: Grande académico com competências em áreas diversificadas como sejam as Ciências Económicas, as Relações Internacionas, as Línguas, a História, a Diplomacia e os Estudos Militares; desportista exímio ( vide o caso do vizinho Príncipe das Astúrias que em 1992 representou a Espanha nos Jogos Olímpicos); gentleman; indíviduo activo social e solidariamente; elegante no trato, na aparência e no porte; acessível; mundano na medida certa e devotado a Portugal para além de qualquer medida. A educação esmerada que recebe dos seus país é também, em Monarquia, um assunto de Estado e nesse sentido deverão todos os monárquicos estar disponíveis para contribuir para a formação do jovem Príncipe. Relembrando-me de que o próprio Dom Duarte foi interno do Colégio Militar, não deixo de referir a existência de Colégios de grande reputação internacional na Europa e América. Tenho conhecimento de um em especial, na Suiça, apelidado desde há várias décadas de "A Escola dos Reis" em virtude da grande quantidade de reis, príncipes e imperadores que antes de reinarem em diversos países e estados do Mundo durante o século XX, lá procederam à sua formação. Neste mesmo momento, esse exacto colégio, conta entre os seus discentes com futuros Reis e Princípes Reinantes a par de filhos de "cabeças coroadas" da banca, finança e bolsa mundial. Enfim, muitos dos futuros líderes mundiais do século XXI. Enumerar as vantagens de que Dom Afonso usufruiria em, desde criança, travar conhecimento e amizade (é na infância e na juventude que em muitos casos se estruturam as relações pessoais que permanecem pela vida fora) com aqueles que amanhã serão os "donos do Mundo" é em si um rol de tal modo vasto de mais-valias que não me o disponho a citar já que, creio, tais vantagens são mais do que visíveis aos olhos de todos: A possibilidade do futuro Chefe do Movimento Monárquico Português e, assim Deus queira, Rei de Portugal "acamaradar" ab ovo com aqueles que vão fazer a história do século XXI é por demais importante. Seria a possibilidade do futuro Rei de Portugal iniciar uma carreira diplomática antes ainda do aparecimento da primeira penugem de barba. Do sucesso da formação dos seus príncipes, não esqueçamos, decorre amíude o sucesso das nações a que estes presidem.
Diogo de Figueiredo Mayo

3 comentários:

  1. Caro Diogo,
    Como discutimos ontem durante a viagem de Coruche-Lisboa a educação do Principe da Beira S.A.R.Senhor Dom Afonso,transcende a própria
    Familia Real,é um assunto de Estado.É urgente, pelo menos, sabermos o que está planeado para que tenhamos um Principe Perfeito.O futuro prepara-se atempadamente.E eu tenho pressa.
    Um grande Abraço.
    João de Faria-Lopes.
    Deus,Patria,Rei.A marcha continua!Monarquia p'ra Portugal.

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  2. Caro Diogo
    de um modo geral, para mim, é fácil concordar com o seu ponto de vista.É, era o caminho correcto a tomar. Creio no entanto e conhecendo a alma mole deste nosso povo que será preciso mais algum trabalho de consolidação das vontades no sentido de " desejarem " a transição para o Regime Monárquico , para então poder haver um clima propício às suas justas e oportunas propostas.
    Defendê-las hoje embora, certas,pode ser deitar a perder muito trabalho , sem qualquer ganho.
    Pequenos ( grandes ) factos como este só demonstram como ainda é longo e penoso o caminho a percorrer.
    Um abraço

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  3. Sem dúvida que a educação do nosso príncipe é uma urgência! O que pensa do futuro camarada? Acredita na restauração?

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